Cristiano Ronaldo foi comprado pelo time árabe Al-Nassr até 2025, disposto a pagar quase 200 milhões de euros por ano. É o equivalente a um salário anual superior a R$ 1 bilhão. Neymar foi comprado pelo Al-Hilal por 100 milhões de euros e ainda receberá mais de R$ 1 bilhão em dois anos de contrato.
Por trás destes clubes está o fundo soberano da Arábia Saudita, pertencente ao governo local e um dos maiores do planeta em volume de ativos.
O mesmo fundo, contudo, recentemente fez um outro aporte bilionário que não possui relação com o futebol, mas sim com o Brasil.
Trata-se da aquisição de 10% do segmento de metais básicos (níquel e cobre) da Vale (VALE3), amplamente usados para a fabricação de baterias elétricas.
O aporte de US$ 2,6 bilhões claramente tem o objetivo de posicionar a Arábia Saudita como um player não dependente do petróleo em caso de uma transição energética global nas próximas décadas.
Para o analista Richard Camargo, da Empiricus, com esse aporte a Vale deve seguir como uma “ação top” em termos de pagamentos de dividendos, embora o dinheiro árabe não deva ter influência direta neste momento.
Empiricus 20/08/23
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